Teatro na Rua

O "agente de arte" carioca se habituou a reclamar das poucas salas de teatro a disposição para encenções de "mulheres vestidas de preto se rasgando" de baixa bilheteria.
Este fds que passou pude participar de uma experiênca totalmente diferente: O festival de Rio São Paulo de Teatro de Rua. Foi lindo poder participar de um festival rico em linuagem e com um grande sucesso de público. o Festival pode congregar grupos de diversas partes do pais fazendo teatro a um publico habituado e ao tb não habituado, e o melhor de GRAÇA.

Cabe agradecer a organização de Ailton Amaral, a secretaria de esatado de cultura e a pousada Madeira... =)

GALERA EM NOVEMBRO O MGT OS COLORIDOS FEZ 7 ANOS DE APRESENTAÇÔES!!!!
Segue abaixo a agenda nossa desse mês (com u mcerto atraso!!rs)

6 de novembro - particvipação do Eduardo Teffé como diretor da Esquete Laços no Festival do GATIG ;
17 de novembro - Caroline Soares estréia "Me engana que eu Gosto" No ccbb rio;
20 de novembro- " A Mala de Histórias " no viradão cultural de Itaguaí;
21 de novembro - " A Mala de Histórias " no Zimba na praça;
27,28 e 29 - " A Mala de Histórias " no Festivla Rio- São Paola de Teatro de Rua .

EM BREVE : O ALIENISTA EM PRAÇA PÚBLICA!!!!

Latão No CCBB

Ontem eu fui assistir a Cia do Latão no CCBB.
O grupo de SP (ps. São Paulo dá uam banho de teatro em relação ao rio) tem uma linguagem altamente politizada (puxando muito para a extrema esquerda e a ética) junto a uma grande beleza estética. A peça trata sobre as relações de poder, direitor social e a trajétoria da arte como ideal até se tornar produto de alienação para as massas. MAs duas coisas além do universo da peça me chamaram mais a atenção do que a mesma:
- Mesmo com o grupo tendo uma grande critica ao Capitalismo (em um momento da peça uma das figuras cênicas diz "que é tudo Banco") a mesma se realiza com o patrocinio do CCBB ;
- Como os ingressos estavam esgotados pra poder comprar o ingresso pra peça tive que acordar 6 e pouca da manha ir pro ccbb espera horas na fila pra poder comprar o meu ingresso. E no final qndo o ccbb abriu tinha um rapaz do educativo comprando o ingresso na nossa frente sem efrentar filas. Uma hora depois, supervisor descendo, gritos da fila toda (uma manifestação "artista e politica" diga-se de passagem) e tava lá o rapaz tendo que devolver os ingressos!!! FOI DELICIOSO, UM SENTIMENTO DE JUSTIÇA QUE NORMALMENTE NÃO ACOTNECE!!!

E VIVA A ARTE E A POLITICA PRESENTE EM NOSSAS VIDAS TODOS OS DIAS!!!

Aprendizado...

Dias desses eu tava vendo uma entrevista do presidente da Nestle BRA e ele colocou a seguinte questão, para o sucesso da sua marca: "A nossa vantagem é que nós mudamos a lógica, os produtos migraram da relação empresa - consumidor para consumidor -empresa".
Pode parecer estranha esta frase para os artistas. MAS ELA É FUNDAMENTAL PARA QUE TENHAMOS UM MERCADO DE ARTE.
O Artista e o Estado tem que aprender a dialogar as suas vontades com as vontades do Povo.
A Classe teatral por exemplo tem que deixar de fazer um pseudo-teatro de vanguarda ( quando for realmente de vanguarda, tudo bem) e fazer por exemplo uma comédia, um infantil (o Brasil tem um preconceito histórico com a comédia e o infantil) .
Já o Governo tem que parar de gastar milhares de reias para levar projetos alienigenas a algumas comunidades (TODOS MERECEM ACESSO A CULTURA- MAS É PRECISO QUE HAJA UM DIALOGO)

É PRECISO QUE AO VER CULTURA AS PESSOAS QUEIRAM VER MAIS ARTE E CULTURA -

1 % para a cultura,SONHO!?

Em 2008 um estudo da UNESCO publicado no site do Minc divulgava que se o governo aplicasse 1% do orçamento em cultura isso causaria um grande impacto nas comunidades menos favorecidas (com isso elas passariam a ter um maior acesso aos bens do conhecimento e saberes artisticos como o cinema e o teatro - o que contribuiria para a educação e para a geração de renda). Passados alguns anos o Governo Federal ainda não alcançou a meta de separar 1% para a Cultura (é uma das pastas que menos recebe - poderíamos dizer que se existisse uma "pasta da corrupção", essa ficaria com mais). MAS CABE RESSALTAR QUE ISSO NÃO É CULPA SÓ DO GOVERNO FEDERAL. Quantas Cidades e Estados separam 1% para a cultura? E qual a respota da classe artística e da sociedade? O que acontece?
Artistas brigando por migalhas, a arte não conseguindo alcançar o seu processo pleno, a falta de acesso aos bens culturais (que enorme é a parte da população sem acesso a livros, cinema, teatro...) entre outras coisas.
QUEM VAMOS CULPAR? OU QUANDO VAMOS AGIR?

sobre o simples ato de falar e escrever

Falar e escrever são canais básicos de comunicação da humanidade. Infelizmente na atualidade falar e escrever tem se tornado elementos escassos. Os motivos? Podem ser a sua dispensa em favor da imagem, o desinteresse, a pressão financeira/midiática ou a dificuldade de se produzir algo bom. Espero neste espaço construir de forma colaborativa um terrtório reflexivo-crítico sobre a arte, cultura e sociedade de modo geral! Desde já espero a colaboração de todos!!!